Seus hábitos podem estar te impedindo de executar.

No clássico Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, Stephen Covey nos lembra que os hábitos expressam nosso caráter e influenciam diretamente nossa capacidade de sermos eficazes.

Mas o que mais me marcou foi o alerta dele: “Hábitos fortes podem nos impedir de chegar aonde queremos ir.”

Quando li isso pela primeira vez, confesso: Minha vontade era sentar em algum canto, olhar para o nada e questionar toda a minha existência. (Alerta: drama real.)

Passei dias refletindo:

“Afinal, aonde eu quero chegar?”

“E qual hábito está me impedindo de chegar lá?”

Foi nesse momento que entendi que só querer não basta. A gente precisa entender como o hábito é formado — e isso pode mudar tudo.

Spoiler: todo comportamento — bom ou ruim — esconde um padrão. E esse padrão é um hábito.

Covey explica que um hábito é formado na interseção entre três elementos:

• Conhecimento: o quê fazer e o porquê

• Habilidade: como fazer

• Desejo: querer fazer (a motivação)

Ou seja, não basta saber e querer. É preciso saber como fazer. E quanto mais repetimos um comportamento, mais ele se firma — e mais difícil (e doloroso) é mudá-lo.

Exemplo simples: o hábito de procrastinar.

• Conhecimento: “Preciso descansar, estou cansada.”

• Habilidade: Abrir o Instagram e ver reels.

• Desejo: Buscar dopamina rápida (rir, relaxar, se distrair).

Agora, se você quer mudar esse hábito, precisa aprender a adiar a recompensa.

E sim: adiar é desconfortável. Abrir mão do prazer imediato é doloroso. Mas é exatamente isso que diferencia quem conquista metas de quem só planeja na cabeça.

Por isso, toda mudança verdadeira começa com um PORQUÊ muito forte. Quando seu “porquê” é sólido, você enfrenta qualquer “como”.

Inclusive, essa é a falha da maioria das metas e projetos.

É por isso que aquele curso que você comprou ficou parado. E é por isso que no meu programa Plano Eu S.A. a gente não começa fazendo. A gente começa entendendo o porquê fazer.

Porque só assim você consegue:

- Mudar dentro (vitória particular)

- Para depois conquistar fora (vitória pública)